domingo, 31 de agosto de 2014

Post 9

Roteiro turístico
 
 
Países: - América do Sul: Bolívia e Peru
                   - América Central: Costa Rica e Jamaica
        - América do Norte: Canadá

BOLÍVIA:

La paz - Na altitude de La Paz, no árido altiplano boliviano, estão algumas das mais belas paisagens da América do Sul e pontos turísticos imperdíveis: montanhas nevadas, um mercado de bruxas, pubs animados e o surreal sítio arqueológico Valle de la Luna. Procuramos aqui, mostrar alguns pontos turísticos menos explorados mas, nem por isso menos interessantes de se conhecer. E a altitude de 3360 metros acima do nível do mar, que faz de La Paz um lugar de clima frio para agradável, é uma atração à parte.

 


Potosí – Foi um dos mais importantes centros da América colonial espanhola. A cidade era conhecida pelas suas minas de prata.











Vale da Lua (Valle de La Luna):
A cerca de 10 km do centro de La Paz e acessível por transporte público, está esse vale repleto de interessantes formações geológicas, resultado de anos sob a ação dos ventos e das chuvas.
Dá pra caminhar em meio aos picos e depressões do vale, passando por pequenas pontes e esculturas. Tudo sinalizado por placas de madeira.













Estrada Da Morte - Uma das estradas mais perigosas do mundo, conhecida também pelo do programa Estradas Mortais, do canal History Chanel. Muita adrenalina, porém com lindas vistas e muita emoção. Passeio para o dia inteiro.
Em 1995, a rota conhecida como Camino Yungas ganhou o “título” de estrada mais perigosa do mundo. Também pudera: em seus 66 km de extensão, a estrada vai de 4700 a 1185 metros de altitude.
Simplesmente 3515 metros ladeira abaixo!
Pelos despenhadeiros da Estrada da Morte, rolaram carros, ônibus e caminhões. Mas hoje (lá vem trocadilho, me desculpem) o que mais rola por lá é a emoção.
A estrada teve seus principais problemas corrigidos e foi tomada por ciclistas do mundo inteiro. Gente que vai a La Paz interessada em percorrer a famosa rota, que começa aos pés da montanha Huyaina Potosí, em clima frio típico do altiplano, e vai até a região conhecida como Yungas, com temperaturas mais altas e vegeteção quase amazônica.
Pelo caminho de bike na Estrada de Morte, o aventureiro passa por um trecho asfaltado, onde divide a estrada como o tráfego de veículos, e depois segue por trechos somente turísticos.
Se você não tiver coragem de encarar a descida, organizada por dezenas de agências de turismo de La Paz, pode comprar camisetas, postais ou chaveiros, para se lembrar para sempre da grande aventura que perdeu.













Monte Chacaltaya - Quer atingir sua sua meta de escalada sem muito esforço, com certo conforto e praticidade e de quebra tirar umas centenas de lindas fotos? Este local é o ideal, de carro se chega até 5300 metros, depois uma caminhada de 300 metros e depois mais 150 metros de escalada leve. A apenas 30 km de La Paz, o monte Chacaltaya chega à altitude de 5.421 metros e Possui a estação de esqui mais alta do mundo.







Laguna Verde e  Vulcão Lincabur - A visão de Laguna Verde, com o Vulcão Lincabur ao fundo é simplesmente deslumbrante. Não acha? Um pequeno lago de sal no planalto boliviano, perto da fronteira com o Chile a uma altitude de 4.300m. É cercada por espetaculares paisagens vulcânicas.














Salar de Uyuni - É o maior Salar do mundo, medindo 10.580km2, e está a 3.656m acima do nível do mar. Está localizado no departamento de Potosí e no departamento de Oruro, no sudoeste da Bolívia, no altiplano andino.
















Lago Titicaca ( Fronteira entre Peru e Bolivia) – O Lago Titicaca tem cerca de 8300 km² e situando-se a 3821 metros acima do nível do mar, é o lago comercialmente navegável mais alto do mundo e o segundo em extensão da América Latina, superado apenas pelo Lago de Maracaibo, na Venezuela e abriga o UROS, uma população pré-inca, que ainda vive como seus antepassados, em ilhas artificiais.












PERU


LIMA - Algumas coisas que consideramos imperdíveis para quem vai a Lima, no Peru:


1- Andar a beira mar - A característica mais marcante da cidade de Lima é a beira-mar. A cidade propriamente dita fica à beira do mar mas não exatamente ao nível do mar. Há um barranco ou platô que se estende por quilômetros e separa duas avenidas que serpenteiam pela costa: uma lá embaixo, ao nível do mar, e outra em cima, beirando os prédios e casas da cidade, com muitos trechos de parques. Ou seja, para entender Lima é preciso ver esta singular geografia de perto. Mas há a peculiaridade do clima que deixa tudo ainda mais diferente: Lima tem umidade altíssima, mas praticamente não chove na cidade.



2- Passear pelo centro histórico



3- Visitar o museu Larco




4- Curtir a tarde no Bairro Barranco - O bairro Barranco em Lima tem uma história parecida com a de outros tantos lugares. Bairro onde no passado os ricos e famosos da cidade construíram suas mansões de veraneio, depois ficou decadente. Há alguns anos transformou-se no queridinho dos modernos e descolados da cidade. E, em seguida, no queridinho dos turistas também. Nele ficam as casas mais coloridas e as antigas mansões coloniais mais charmosas de Lima. É também o bairro de vários bons restaurantes e bares, discotecas e lugares para dançar e ouvir música ao vivo, ateliês de artistas, lojinhas descoladas, pequenos museus e galerias.




Machu Picchu - Machu Picchu significa “velha montanha”, é uma cidade pré colombiana a cerca de 2400 metros de altitude. Um dos símbolos mais conhecidos do Império Inca, apenas uma pequena parte da cidade é original, o restante foi reconstruído. O lugar foi levado a categoria patrimônio mundial da UNESCO e é um dos pontos mais visitados do Peru.










Templo do Sol - O Templo do Sol está localizado na cidade de Custo. Foi construído pelo imperador Pachacuti, todo feito em pedras polidas e encaixadas perfeitamente. Neste templo eram feitos rituais sagrados e oferecidas as oferendas ao deus do Sol. Espanhóis construíram sobre ele uma igreja algum tempo depois. Depois disso, um terremoto em 1950 destruiu parte da igreja, deixando novamente o templo em seu lugar.









Palácio de Torre Tagle - O palácio é uma mansão, situada na cidade de Lima. Também está na categoria patrimônio mundial da UNESCO. Foi construído no ano de 1735 por Don José Bernardo de Tagle y Bracho. No interior do palácio você encontrará grandes salões e escadarias. Todos com painéis de azulejos. Uma de suas principais atrações é uma antiga carruagem do século XVI.

 






Monastério de Santa Catarina da Siena - O Monastério de Santa Catarina da Siena ou Convento de Santa Catarina é um ponto turístico completamente religioso. Foi fundado no dia 10 de Setembro do ano de 1579. Este convento recebia as filhas das famílias da cidade que não desejavam se casar, era necessário um dote no valor de mil pesos de prata testada e cem pesos mensais para alimentos para que as meninas pudessem entrar.

















 


Catedral de Lima - A catedral está localizada na cidade de Cercado de Lima, começou sua construção no ano de 1535 e terminou no ano de 1649 pelo arquiteto Francisco Becerra. Todos que visitam o Peru, necessitam visitar a catedral, cheia de histórias antepassadas e com duas torres altas com telhados de ardósia, ela é um dos pontos mais bonitos do Peru.





Muralhas de Lima - As muralhas foram construídas nos anos de 1684 e 1687, uma fortificação construída em muros e bastiões que tinha como finalidade defender a cidade. Estava localizada ás avenidas: Alfonso Ugarte, Passeio Colón, Grau e sobre a margem do rio Rímac.
 






Costa Rica


São José - São José  é a capital e a maior cidade da República da Costa Rica. É também a capital da província com o mesmo nome. Foi fundada em 1738 pelos espanhóis, tornando-se pela primeira vez na nova capital costa-riquense em 1823, após a transferência de Cartago.
Pura Vida! Praias tanto no oceano Pacífico como no Atlântico, montanhas vulcânicas, florestas tropicais intactas, corredeiras com águas termais, rios caudalosos. Uma profusão de cenários impera nesse país tão pequeno. Uma combinação perfeita para os amantes da natureza. E, ao homem coube apenas dar uma mãozinha colocando botes para rafting, construindo hotéis em areias quase desertas ou nas matas, instalando cabos para arvorismo e dando um charme especial nas fontes vulcânicas borbulhantes.




















Águas termais de Tabacón, aos pés do Vulcão Arenal.




O mais incrível é que toda essa diversidade cabe numa área de apenas 51 mil quilômetros quadrados,  distribuídos gentilmente num estreito banhado pelo Caribe de um lado e pelo Pacífico do outro. A Costa Rica é um pouquinho maior do que o estado do Espírito Santo (um dos menores estados do Brasil)e tem 4% de toda biodiversidade do nosso planeta. Sabiamente, o país mantém um quarto de seu território como área de preservação ambiental. Além disso, caminha para ser o primeiro país “carbon free”, ou seja, que não emite mais carbono do que é capaz de neutralizar com suas florestas e políticas ambientais. Ao todo são 35 parques nacionais e 8 reservas biológicas. É um país verde por natureza!

 












Os tons de verde enchem os olhos no Parque Nacional Vulcão Arenal.



PRAIAS E PARQUES NACIONAIS

De litoral são ao redor de 1200 quilômetros que misturam tons de azul e verde num espetáculo de tirar o fôlego. Do lado do Pacífico, as faixas de areia tem relevo recortado com penínsulas e são acompanhadas por florestas que chegam muitas vezes até a beira da praia, como é o caso dos Parques Nacionais Santa Rosa, Manuel Antonio e Corcovado.

 












Mar e florestas se encontram numa sintonia perfeita em Nicoya do Norte.
 

Parque Nacional Corcovado - Fica ao sul do país, na Península de Osa. Ali está a maior floresta nativa da costa do Pacífico. É como uma pequena Floresta Amazônica costarriquenha repleta de araras vermelhas e tantas outras espécies animais. O país prioriza o capital natural em detrimento de outros setores. Aboliu seu Exército em 1949. Gesto memorável. Nada como celebrar a vida.
 














Manuel Antônio - É um dos parques mais visitados da Costa Rica apesar de ser o menor. Localizado entre o mar e morros arborizados, sua beleza é o principal atrativo. Atualmente, o número de turistas vem sendo limitado para evitar ameaças à fauna local.




















Parque Nacional Santa Rosa - Fica na região de Nicoya do Norte, à noroeste do país. O parque é dividido em duas partes sendo a do sul mais visitada por ter fácil acesso e ser mais interessante. Pássaros, morcegos, macacos, aranhas e coatis são algumas das tantas espécies que podem ser vistas por ali. O setor norte do parque tem acesso difícil feito por estradinhas estreitas ou de barco.

















Península Papagayo - é um dos lugares mais bonitos da costa do Pacífico. Cercada de rochedos que descem até o mar. O hotel Four Seasons é um dos melhores do país e fica num estreito privilegiado tendo a Playa Blanca de um lado e a Virador do outro.


 











Playa Blanca, na Península Papagayo.















Pôr do sol na Playa Virador.




Caribe - Já, no Caribe, a costa segue uma linha quase reta. O destaque caribenho fica por conta de Cahuita distante 200 quilômetros da capital San José (que costumam ser trilhados em mais de 4 horas) e onde está o Santuário das Preguiças. Um pouco mais abaixo fica Puerto Viejo de Talamanca. Um vilarejo de alma hippie e espírito boêmio. Essa região teve forte influência da cultura jamaicana quando foram trazidos muitos negros para a construção de uma estrada férrea para escoar o café plantado na região. Eles ficavam confinados nessa região sem poder transitar pelo resto do país. Esse apartheird existiu até 1949. E, o espírito jamaicano continua vivo nos cabelos rastafáris, no dialeto patois, na comida e no cachimbo da paz.

Bem, apesar do país ser pequeno não é fácil em termos de deslocamento. Do Caribe ao Pacífico são apenas 120 quilômetros que podem levar muitas horas. Então, nem pense em ver o nascer do sol no Caribe e o entardecer no Pacífico. As estradas são muito estreitas, entre cadeias montanhosas, cheias de curvas, e sem acostamento. Por isso é preciso priorizar o que se quer conhecer ou ter muito tempo para a viagem. Aviões pequenos, como os da empresa Sansa para 12 passageiros são uma boa saída para se atravessar as cadeias montanhosas rapidamente. E os preços são razoáveis, em torno de 80 dólares cada trecho.

SAN JOSÉ
 
Teatro Nacional - É o prédio que mais se destaca em San José em termos de arquitetura. Foi concebido em 1890 quando uma grande cantora da época se recusou a cantar na Costa Rica por não ter um local apropriado. O fato estimulou os barões do café a financiarem sua construção. O interior é ornamentado com estátuas e pinturas. A escadaria é toda em mármore. Dentro do teatro tem um simpático café decorado em preto e branco, em estilo europeu. Vale uma pausa para um café.                                                                       
 









 Teatro Nacional                                     




 


 




















Mural do Café pintado no teto de um saguão do teatro





Saindo do teatro e andando uns poucos metros pela Plaza de la Cultura se chega ao Museo del Oro Precolombiano. Seu acervo conta com belas peças antigas feitas em ouro, mas que ainda hoje poderiam ser usadas (com algumas pequenas adaptações).
 



















 Peças do Museo del Oro







 




















Tanto o museu como o teatro ficam na Plaza de la Cultura. Outros pontos de interesse são: Catedral Metropolitana, Parque Nacional, Edifício Correos, Centro de Ciências e Cultura e Mercado Central. Numa manhã dá para conhecer todo o centro da capital e rumar para o que o país tem de melhor: seus vulcões, praias, área rural e parques nacionais.


 OS INCRÍVEIS VULCÕES DA COSTA RICA














Considerada uma das zonas mais vulcânicas do mundo, a Costa Rica tem sete vulcões ativos e mais de uma centena de inativos. É de assustar! Em média há 6.500 pequenos tremores de terra por ano, sendo que apenas algumas centenas deles são percebidos.  Mas, após uma grande terremoto, de 7.6 graus na escala Richter ocorrido em setembro de 2012, em Guanacaste, o maior em 190 anos, a pressão acalmou.

Curioso ver um país tão pequeno cortado por tantas cadeias montanhosas vulcânicas. Uma delas vem da vizinha Nicarágua e percorre o país longitudinalmente até a região de São José (a capital do país), no Planalto Central. Seu último maciço é o Turrialba, na província de Cartago, antiga capital da Costa Rica. Ele é o vulcão mais oriental do país. Tem 3340 metros de altitude. Seu nome vem da junção de duas palavras indígenas que significam "rio de fogo". E ele fica bem pertinho da capital. Pode ser avistado do aeroporto. Seu ataque mais violento foi registrado em 1860. Depois disso, passou 100 anos totalmente quieto e agora, vez ou outra entra em atividade.


Apesar do Parque Nacional Vulcão Turrialba ocupar ao redor de 13 quilômetros quadrados de área de uma região tomada por floresta tropical, ele é pouco visitado. Em primeiro lugar, por ser ativo. E depois, por ter acesso difícil. Não tem transporte público. Pequenas estradas de terra levam os corajosos até a boca do vulcão e depois é preciso caminhar por trilhas de terra para chegar ao fundo da cratera onde gases sulfurosos escapam constantemente na forma de fumarolas. Dizem que a caminhada é perigosa, o solo é quente e é preciso sangue frio para se aproximar do gigante adormecido que vez ou outra dá o ar de sua graça.












Vulcão Turrialba em erupção, visto do aeroporto de San José. Ao lado dele, o vulcão Irazú



Vulcão Irazú - É praticamente vizinho ao Turrialba. Seu parque ocupa uma área de 18 quilômetros quadrados. Na parte mais alta tem 3430 metros de altitude. É o vulcão mais alto da Costa Rica e historicamente o mais ativo. Teve ataques de fúria violentos em 1917, 1921 e 1963 quando o presidente John Kennedy visitava o país. Seu nome significa "montanha do trovão" em língua indígena. O acesso até o parque para visitar o vulcão é fácil. Sua cratera principal tem 300 metros de profundidade e um quilômetro de largura. No seu interior há um lago esverdeado que estampa muitos cartões postais da Costa Rica. Também há outras quatro crateras que se pode visitar. O Irazú costuma ficar encoberto por uma névoa constante. A dica é ir bem cedo para conseguir melhor visibilidade. 






Vulcão Irazú









 
Parque Nacional do Vulcão Poás - Fica na Cordilheira Central. O vulcão é ativo e teve pequenas erupções recentemente em 2006 e 2011. Espetacular com seu lago ácido de cor azul turquesa e fumarolas em vários pontos. A boca da cratera principal é enorme. Tem mais de um quilômetro e meio de largura. E, profundidade de 300 metros. Também há outras duas crateras que podem ser visitadas por quem quiser caminhar por trilhas pela floresta. Mas, prepare-se para enfrentar um chuvisco constante com neblina. Devido a sua altitude, a temperatura é baixa. Ao redor de 12 graus. Boa dica é levar roupas quentes para se proteger do frio. Também considere chegar cedo para ter melhor visão da cratera e evitar finais de semana, pois esse é o vulcão mais visitado da Costa Rica.
 












Vulcão Poás

 

Vulcão Arenal - Uma das atrações mais procuradas na região Norte é o Vulcão Arenal. Ele é considerado um dos mais “nervosinhos” da América Central. Tem o formato de um cone e vive encoberto sob nuvens espessas que se formam exatamente em função dos gases que ele expele. É uma visita interessantíssima. Na verdade, não dá para chegar muito perto do vulcão. Só se avista seu contorno de longe pois ele é ativo.













 



 







 
 
















Jamaica














É interessante observar que apesar da Jamaica ser uma ilha cercada pelo estonteante mar azul do Caribe, ela não costuma figurar na wish list dos brasileiros. Talvez pela fama de ser um destino caro. Talvez pelo estigma de já ter vivido um período muito violento. Ou talvez pelo seu lado B traduzido em drogas e hotéis hedonistas. Mas não por isso a Jamaica deixa de ser linda.

 
LUGARES QUE MERECEM UMA VISITA

As praias belíssimas que emolduram a ilha merecem uma boa exploração. Especialmente Ocho Rios, Negril e seus arredores. A Jamaica tem cantinhos deslumbrantes. Praias protegidas por barreiras naturais de recifes. Cachoeiras de águas cristalinas que desembocam no mar. Penhascos de rochas calcárias que contrastam com o azul do mar. Lagoas paradisíacas. E é preciso circular sem preguiça. Não vale aterrissar num all-inclusive e ficar parado no mesmo ponto por uma semana. Há muitas coisas para se ver e fazer.


OCHO RIOS

Ocho Rios fica a uma hora de Port Antonio, duas horas de Montego Bay, três de Negril e duas de Kingston. Além disso, possui ótimos arredores:
·Dun's River Falls (uma cachoeira imperdível)
·Frenchman's Cove (uma incrível praia jamaicana)
·Blue Lagoon (lagoa de tirar o fôlego)
·James Bond Beach (fonte de inspiração do escritor Ian Fleming)
·Nine Mile (vilarejo onde nasceu Bob Marley)
·Port Antonio (praia descoberta por Errol Flynn)
·Dolphin Cove (para nadar com golfinhos)

A cidade de Ocho Rios em si é bem pequena e simples. Na alta temporada cruzeiros costumam fazer uma parada ali, por isso o lugar se desenvolveu.





Ocho Rios.









O  trajeto Kingston - Ocho Rios, de carro, pode ser feito por uma estrada linda que passa pelas Blue Mountains. Essa é a maior cordilheira da Jamaica. Tem 45 quilômetros de extensão, de leste a oeste. Seu maior pico tem ao redor de 2.200 metros de altitude. As Blue Mountains têm fama internacional pelos grãos de café que produzem. Há passeios para quem têm interesse em visitar os cafezais e conhecer o modo como eles processam os grãos.Outro atrativo no caminho entre Kingston e Ocho Rios é a cachoeira Somerset Falls. É relativamente pequena, mas linda. Vale uma parada para esticar as pernas e se quiser dar um mergulho em suas águas cristalinas.

                  


Somerset Falls 















 O barquinho ajuda a chegar nas quedas d'água de
Somerset Falls.




Barco de passeio do Sandal's Grande Riviera.
Praias privativas do Sandal's Grande Riviera.
 
Port Antônio - A mais ou menos a 100 quilômetros de Ocho Rios fica Port Antonio. É uma cidadezinha muito pequena que cresceu ao redor de dois ancoradouros. Ganhou fama graças ao ator Errol Flynn quando seu iate encalhou naquelas bandas e ele se apaixonou pela região. Por ele ter levado muitas celebridades para lá na época, a fama do vilarejo se espalhou pelo mundo. Bem, o tempo passou e a cidade em si não prosperou. No entanto, muitos milionários construíram casas fantásticas na região. E a simpática marina vale uma parada para um café.
 
Marina de PortAntonio
 
FRENCHMAN'S COVE. Andando alguns quilômetros a leste de Port Antonio fica Frenchman's Cove. Que lugar! Paraíso. É a praia mais bonita da Jamaica! A praia tem o formato de uma ferradura. É emoldurada por dois morros repletos de plantas e tem ligação com um rio de águas transparentes. A beleza dessa praia é inacreditável. Tem um restaurante para servir como apoio.
 


Esse rio de águas transparentes desemboca na praia de Frenchman's Cove. Encontro do rio com o mar em Frenchman's Cove.
Frenchman's Cove é uma praia privativa com boa infra-estrutura.

BLUE LAGOON - Andando mais uns três quilômetros a leste de Frenchman's Cove, outro paraíso, Blue Lagoon. Espetacular. A água doce e gelada que sai de um grande poço circular se mistura à água quente e salgada do mar. E o resultado é divino. Dizem que algumas cenas do filme "A Lagoa Azul" (gravado com Brook Shields e Christopher Atkins) foram rodadas ali, mas há controvérsias. Há que diga que isso é apenas ilusão para atrair turistas. Se não for verdade, não faz a menor diferença. A Blue Lagoon é aberta à todos. Não é um lugar privado como as demais praias.
 
Jangadas para quem quiser dar um passeio bem ao estilo jamaicano na Blue Lagoon.
 







Pescadores na praia que se conecta com a Lagoa
Azul.






A Blue Lagoon é espetacular
Mais à frente tem uma praia de areia branca, bem virgem mais procurada por moradores locais, Winnifred Beach logo depois a cachoeira de Reach Falls. As cachoeiras são belíssimas na Jamaica. A partir daí não dá para continuar em direção ao leste, pois o furacão que passou em 2005 destruiu tudo nessa região e nada foi refeito. Caso desse para passar, esse caminho levaria à Kingston, a capital da Jamaica.






JAMES BOND BEACH - Essa praia fica bem perto de Ocho Rios, numa cidadezinha que se chama Oracabessa. De carro se chega em 20 minutos, a partir de Ocho Rios. Antigamente, a cidadela era centro de exportação de bananas. No entanto, sua fama vem do fato de ter servido como fonte de inspiração para Flemming escrever as estórias de James Bond. Hoje, a casa onde ele morou faz parte do hotel Goldeneye.
James Bond Beach ao cair da tarde.



Ilha de nudismo nos arredores de Ocho Rios. Tower Isle.

DUNN'S RIVER FALLS - Sabe aquele lugar capaz de surpreender você totalmente? Espetacular. São várias quedas d'água que saem de rochas de calcário e desembocam no mar. O ingresso custa 20 dólares, mais 20 para o guia. O guia é indispensável. Eles conhecem a cachoeira como a palma da mão e conduzem você numa subida linda e emocionante de 300 metros por dentro d'água. Também é preciso ter sapatos de borracha para entrar.


A espetacular Dunn's River Falls desemboca no mar.

Há várias piscinas, perfeitas para mergulhos.




MONTEGO BAY -  É a segunda maior cidade da Jamaica. A vantagem é que tem um aeroporto que recebe voos internacionais.

A rua principal é a Gloucester Avenue chamada de Hip Strip (avenida da moda) com lojinhas, bares, restaurantes e um parque muito bem cuidado, o Aquasol.





Centro de Montego Bay.


Partindo de Ocho Rios para Montego Bay são quase 100 km de estrada, percorridos em aproximadamente duas horas. No trajeto há várias paradas interessantes como a caverna Green Grotto Caves que serviu como esconderijo para as tropas espanholas; o vilarejo Nine Mile onde Bob Marley nasceu e passou sua infância; e, a casa assombrada Rose Hall Great House, residência de Annie Palmer chamada de "a Bruxa Branca" que hoje é um museu.

NEGRIL - De Montego Bay a Negril são quase 90 kms. Negril é uma região muito procurada pelos turistas pela fama de ter vida noturna agitada e mar tranquilo. Ostenta uma das praias mais extensas e concorridas da Jamaica, a Seven Mile Beach. Com 12 quilômetros de areia branquinha, água cristalina e serena, mais parece uma lagoa. Lindíssima! É o paraíso para a prática de mergulho e todo tipo de esportes náuticos.




A estonteante beleza de Negril.








CANADÁ  (Durante o inverno)
 


É frio! Não há como negar. Enquanto no Brasil as temperaturas altas do verão lotam as praias, no Hemisfério Norte os termômetros marcam números muito abaixo de zero. Afinal, além de contar com as costas do Atlântico e do Pacífico, o Canadá também possui litoral no oceano Ártico. É lá que habitam os esquimós, a pouco mais de cento e sessenta quilômetros acima da fronteira com os Estados Unidos, onde há áreas praticamente despovoadas, como os gélidos Territórios do Noroeste. Mesmo assim, é impossível não se derreter de amores por esse país gigante, no inverno, com aquele chão todo branquinho de neve, num cenário de tirar o fôlego


 
                                             Fotos aéreas de Montreal.

O Canadá é muito peculiar. Reduto de ursos polares. É o segundo maior país do mundo em extensão, só perdendo para a Rússia. Possui seis fusos horários diferentes de leste à oeste, pois abraça a maior área de costa a costa, do planeta. Tem duas línguas oficiais: inglês e francês, devido a sua colonização. Metade do país é coberto por florestas boreais. Tem como símbolo nacional, a folha do carvalho silvestre – “maple leaf”. E, reverencia a aurora polar em alguns períodos do rigoroso inverno, que dura quase seis meses, na Terra dos Inuits.



Símbolos do Canadá: "maple leaf" e o
urso pardo.

O país é o quinto mais visitado do mundo. O turismo é uma de suas principais fontes de renda. As cidades mais visitadas são: Vancouver, Toronto e Montreal.

Vancouver é encantadora. É a cidade mais populosa da Colúmbia Britânica – província que fica na costa do Pacífico. Faz divisa com os Estados Unidos ao sul e em menos de duas horas pode-se chegar a Seatle. Considerada pela revista britânica The Economist um dos melhores locais do mundo para se morar. Suas avenidas são amplas e os prédios, embora altos, têm limitação de altura para não comprometer o cenário montanhoso, do entorno da cidade, que pode ser visto de quase todas as esquinas. As paisagens são ímpares, incluem montanhas, praias, jardins e parques.

 


Fotos da Baía de Vancouver

A área mais movimentada da cidade é o centro – Downtown – com muitas lojas, shoppings, restaurantes e cafés concentrados, especialmente, ao longo da Robson Street. As ruas são lindas com alguns prédios em estilo europeu e outros mais modernos. É comum haver equipes de cinema filmando por ali, tal a beleza da cidade.

Bem pertinho do centro fica o Stanley Park. O parque é cheio de vida. Convida à prática esportiva, mesmo no inverno. Há grupos de pessoas que correm, outros pedalam, andam de patins ou simplesmente caminham. O local tem a maior área verde da América do Norte. Abriga diversos restaurantes e o Vancouver Aquarium, onde é possível se deparar com mais de 800 espécies de animais marinhos, shows de baleia Beluga, golfinhos e focas. No finalzinho do parque fica a English Bay - praia mais procurada pelos moradores da cidade.

                                                             Fotos do Stanley Park

Vancouver Loukout - Para se ter uma visão panorâmica da cidade vale a pena subir os cento e sessenta e nove metros da Vancouver Loukout. A torre é o lugar perfeito para boas fotos. Logo adiante, em direção a baía de Vancouver fica o centro histórico. Foi ali, em Gastown, que a cidade nasceu. As ruazinhas são deliciosas, com prédios vitorianos, um antigo relógio à vapor, lojinhas de souveniers e cafés estrategicamente posicionados para aquele descanso merecido depois de muito caminhar.



Foto do relógio de Gastown e da torre.


Outro lugar interessante é Granville Island. Em torno de 1900 era lá que as fábricas da cidade se localizavam. Hoje há um enorme mercado de produtos frescos, peixes e frutos do mar. Sentar em um restaurante para jantar e ver o pôr-do-sol a beira do mar, com centenas de barcos atracados na marina, certamente, encerra o dia em grande estilo.

 

 Whistler - É um pequeno vilarejo romântico e delicioso que fica no pé das montanhas de Whistler e Blackcomb. Esse tesouro fica a apenas cento e vinte quilômetros de Vancouver. Para os apaixonados pelos esportes de inverno o lugar é um espetáculo. A cidadezinha surgiu em 1960, exatamente com o sonho de sediar os Jogos Olímpicos de Inverno, quando lá foi construído o primeiro grande resort. Em fevereiro de 2010 o sonho finalmente tornou-se realidade. Merecidamente!

                                             Foto do vilarejo de Whistler.
 
                                                                  Esqui em Whistler.


                          Passeios de trenó à cavalo para quem não quer se cansar.


                                                   Lift peak-to-peak Whistler-Blackcomb.


Toronto - Às margens do Rio Ontário, Toronto é a maior cidade do Canadá. Acolhe imigrantes de mais de 100 diferentes etnias. Seu nome já diz isso, Toronto na língua indígena significa “ponto de encontro”. A marca registrada da cidade fica por conta da torre de 553 metros, a CN Tower, de onde se pode ter uma visão geral incluindo os parques, marinas e ruas da cidade. A torre fica na região central perto do charmoso shopping Eaton Centre.
 
 
 

Uma atração curiosa da cidade é o castelo Casa Loma. Foi construído em 1914 por um milionário excêntrico no topo de uma colina. Hoje, a casa é aberta diariamente para visitação. Outro museu interessante é o ROM, Royal Ontário Museum. Ele é considerado o maior museu do país, com um enorme número de obras em exposição.
 
                                                                   Castelo Casa Loma

Montreal

Localizada numa ilha do rio São Lourenço. Montreal é a segunda maior cidade canadense depois de Toronto. Tem a maior população de origem francesa depois de Paris, em uma combinação interessante entre a tradição européia e a modernidade da América do Norte. E, é a terceira mais visitada do país.
 
                                       Montreal é realmente charmosa no inverno.

O clima costuma ser influenciado por correntes de ar vindas do pólo norte, portanto, é de se esperar muito frio no inverno. Anualmente, caem em média dois metros e meio de neve na cidade. A temperatura média é de –10 graus Celsius nessa época do ano, podendo haver mínimas de até –40. Em função disso, Montreal tem uma vida paralela nos seus subterrâneos. É possível atravessar toda a cidade dentro de ruas e shoppings sem precisar passar pelo frio, que é de lascar. O edifício Place Ville Marie, no centro financeiro da cidade, tem o principal núcleo subterrânea de Montreal. É lá que fica o maior shopping center subterrâneo do mundo com mais de 1500 lojas.